Vendido e entregue por:
Editora E Distribuidora CMarca:
Novos Rumosà vista no Pix ou Boleto
Compartilhe o produto:
O texto aqui apresentado não segue as diretrizes tradicionais da literatura acerca do assunto. Ao contrário, propõe nova compreensão no tocante a aspectos fundamentais, a exemplo da chamada lei dos semelhantes e dos contrários, da diluição, do significado da agravação e das leis de cura.
Se, por um lado, a medicina convencional apoia-se no efeito terapêutico mais evidente e repetitivo da substância, o que a leva a reunir diversos medicamentos para um só paciente, pelo outro, o método homeopático lida com os efeitos raros, sutis e peculiares e, esmiuçando as características de cada enfermo, seleciona apenas um único remédio, transmutando a intervenção num fenômeno preferentemente global no organismo.
A maior quantidade de variáveis - sejam efeitos terapêuticos da substância, sejam sintomas do doente - evolui para a qualidade, como demonstra a dialética. Assim, pode-se traçar um paralelo contínuo entre a abordagem reducionista, predominante na metodologia científica quantitativa, e a sistêmica, prevalente na homeopatia, cada qual com vantagens e limitações próprias.
Porém, talvez a diferença essencial deste livro em relação aos textos clássicos da especialidade seja a primazia concedida ao paciente e não à substância medicinal, em que pese o seu inegável valor. É que o ser vivo representa um sistema muito mais vasto e complexo do que o recurso terapêutico.
Residem no indivíduo os principais fatores que engendram a enfermidade e, igualmente, possibilitam a cura. A Ciência Hahnemaniana comete, nesse sentido, a incoerência de apregoar a doença como um processo endógeno, mas depois transfere todo o mérito da reintegração à higidez para o elemento medicamentoso, portanto, exógeno.
Quem viu, viu também: